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POUPREV participa do 44º CBPP

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Ao longo de 18 a 20 de outubro, o 44° Congresso Brasileiro de Previdência Privada (CBPP) reuniu mais de 4 mil participantes e contou com uma ampla programação de 93 atividades, entre plenárias, insight sessions, colab sessions, talks, masterclass, sessão magna, palestras técnicas e do Espaço UniAbrapp, além de cases no Espaço Boas Práticas.

A POUPREV, representada pela Diretoria, colaboradores e Conselheiros, esteve presente no evento e conferiu de perto a abertura oficial – realizada na tarde de 18 de outubro pelo Diretor-Presidente da Abrapp, Jarbas Antonio de Biagi, com a participação do Ministro da Previdência Social, Carlos Lupi; do Secretário do Regime Próprio e Complementar do Ministério da Previdência Social, Paulo Roberto dos Santos Pinto; e do Diretor-Superintendente da Previc, Ricardo Pena.

A Sessão Magna “O Jogo Infinito”, foi conduzida pelo historiador Leandro Karnal, que encorajou o público a ser protagonista da própria vida, a se preparar para o futuro e a adotar uma mentalidade estratégica, voltada para o planejamento. Dentre os demais pontos relevantes do Congresso, a POUPREV elencou:

  • Atual porta-voz do programa “Previdência é Coisa de Jovem”, da UniAbrapp, Cristiano Verardo entusiasmou o público com sua apresentação no último dia, especialmente ao falar da criação de sua nova personagem: a Marisele Previdente. Em suas pesquisas e indagações ao longo dos últimos anos, ele colocou a seguinte questão: se a previdência fosse uma pessoa, quem seria? E lançou a pergunta para as pessoas próximas. E logo descartou algumas respostas, como por exemplo, Sr. Lineu, da série de TV, A Grande Família. “Certamente, a minha resposta não seria o Lineu. Minha opção seria por algo mais próximo do Rock’n Roll”, disse.
    “A ideia é mostrar que a previdência deve ser vista como uma atitude. Por isso, decidi criar a Mariele. Ela é tão real que hoje posso até conversar com ela, imagino como parte da família. Ela é a materialização do que venho falando nos últimos 10 anos”, comentou Cristiano.
  • No início de sua apresentação, Rogério Kaneko destacou o futuro desejável definido no Planejamento Estratégico da Abrapp, de que o patrimônio das entidades fechadas (EFPC) atinjam 100% do PIB da economia brasileira. É uma meta desafiadora, disse, pois o patrimônio do sistema tem girado em torno de 13% há muitos anos e não consegue deslanchar. “A transição de pescar em aquário para pescar em mar aberto envolve mudanças culturais muito importantes, tanto de coragem, como de ambição, de equipamentos, técnicas, entre outras”, comparou o consultor. Ele compartilhou alguns pontos fundamentais para conseguir realizar essa transição, entre eles a viabilidade regulatória. Segundo o especialista, temos o arcabouço necessário nos Planos Família e Instituídos Corporativos para essa etapa, porque estamos vivendo um momento de constantes mudanças e as pessoas não estão interessadas em aderir planos com regras rígidas, elas querem mais flexibilidade. Porém, ainda podemos melhorar, induzindo regulações e comportamentos para que a previdência tenha uma prevalência mais forte.
  • Pesquisador e co-fundador do MITx Ulav, Otto Scharmer foi o expositor da MasterClass final no último dia do Congresso. Com o tema “Ponto de Inflexão”, o criador da “Teoria U” começou dizendo que, diante de um futuro desconhecido e incerto, as lideranças devem se concentrar na jornada e buscar mais intensamente do que nunca não apenas o conhecimento disponível externamente mas também olhar para dentro de si mesmas. Essa jornada faz com que colaboradores trabalhem a cultura interna voltada para observação, identificação de problemas e geração de novas soluções inovadoras com novos olhares para o negócio. No início da jornada fazemos um reconhecimento, como um download interno, de padrões, comportamentos e ações, recomendou.
    Diante de um quadro civilizatório difícil, no qual as pesquisas apontam um número enorme de jovens que sofrem de depressão, citou a diferença de significado entre otimismo e esperança, traduzindo a primeira palavra a crença de que tudo estará bem no futuro, enquanto a segunda traz mais o sentimento de que algo faz sentido e isso trará o melhor possível. Defendeu que não se pode mudar o quadro atual de crise climática, desigualdade, epidemia de ansiedade e depressão, sem atuar no nível de consciência das pessoas. Nisso tudo, é preciso conectar o coração.
  • “A única coisa indestrutível” foi o tema, conduzido por Luis Justo, CEO do Rock in Rio, que compartilhou com o público a experiência de sair da insatisfação para empreender um sonho. Com base na sua experiência, Justo ofereceu alguns insights sobre como ser um empreendedor que consegue realizar um sonho.

Entender proposta de valor do negócio
“Produto é diferente de proposta de valor”, disse. “Vocês que trabalham com previdência complementar, é preciso saber o valor que está por trás do produto de vocês. Entender a proposta de valor dá capacidade de inovar no produto”.
“Cultura são valores compartilhados pelas pessoas que fazem parte da organização”, ressaltou Justo. “E a cultura deve ser construída através do exemplo da liderança”.

Ele deu o exemplo do nível de atenção aos detalhes, necessário para manter padrões de excelência. “No Rock In Rio, foi feito um exercício de mapear os valores compartilhados e que devem ser refletidos na empresa. É importante isso ser formalizado, não para virar um quadro na parede, mas hoje em dia contratamos e demitimos pessoas olhando para isso, que define o que a gente acredita”.

Jornada do cliente
“O cliente deve estar no centro da nossa jornada”, disse, complementando que, muitas vezes, é preciso se fazer uso da inovação, saindo da cabeça de simplesmente entregar o atributo de produto. “Isso começa por uma escuta ativa”, ou pró-ativa, como Justo explicou, sempre com o entendimento voltado a melhorar a experiência do cliente.

Crise: risco e oportunidade
“Junto de uma crise, necessariamente há uma oportunidade”, reiterou Justo. E essa oportunidade é encontrada quando se sai da zona de conforto, complementou.

Coragem
“Coragem não é apenas física. É moral, de transformar sociedade e os negócios, tomando risco”, declarou.

Compartilhar resultados com a equipe
“Não há outra forma de fazer tudo isso sem as pessoas”, finalizou Justo.

 

Fonte: Blog Abrapp